O Mundial de Jiu-Jitsu tradicionalmente conta com muitos brasileiros. No de 2010 não foi diferente. O campeonato aconteceu de 3 a 6 de junho em Long Beach na Califórnia. O atleta Diego Herzog “Nosferatu”, da Gracie Florianópolis, participou do evento e enfrentou grandes feras como o tricampeão mundial no absoluto Roger Gracie e o até então campeão do meio-pesado Rômulo Barral. O lutador é faixa preta de Jiu-Jitsu e diz que os brasileiros dominam essa faixa, já nas coloridas, os estrangeiros estão se dando bem. Confira a entrevista que Diego Herzog concedeu ao Blog Ju Galliano no MMA, direto da Califórnia:
1) Como foi para você participar do campeonato?
Foi uma experiência muito boa participar dessa edição do mundial, em especial por ser o primeiro que participo fora do Brasil. Eu lutei no evento de 2001 a 2005. Gostava muito de lutar no Tijuca, mas quando o evento cresceu e veio para o exterior eu não participei mais. Então, meu último Mundial tinha sido em 2005, ainda de faixa marrom.
2) Como é a estrutura do evento?
O evento está cada vez maior e com mais estrutura. É muito bom lutar os eventos da CBJJ e IBJJF. O atleta tem o conforto de saber exatamente a hora que vai lutar, nunca vi um cronograma atrasar em eventos que lutei. Muito diferente de outros eventos de outras organizações. Na minha opinião, esse é um dos diferenciais da federação.
3) Quais foram as suas colocações nele?
Em Mundiais, eu tenho um bronze na azul. Esse ano perdi nas quartas de finais do meu peso para Rômulo Barral e perdi na segunda luta do absoluto para o agora tricampeão Roger Gracie.
4) O que te levou a participar do Mundial?
O que leva a participar de Mundiais é o prazer de lutar com os melhores do mundo no Jiu-Jitsu. Isso não tem preço!
5) Quais são os seus planos profissionais para este ano?
Meu plano profissional pra esse ano é estreiar no MMA aqui nos EUA, onde estou treinando no momento. Estou morando em Livermore, Califórnia. Treinando na Cyclone MMA, fazendo preparaçãoo física com Fabiano Brasil.
6) Qual atleta é sua fonte de inspiração?
Depois de ter lutado com ele nesse Mundial, eu fiquei ainda mais fã do Roger do que eu já era. Mas também sou fã do Nino, Tererê, Saulo, Roleta, entre outros. No Jiu-Jitsu o que não falta são inspirações. Procuro incorporar no meu jogo o que cada um tem de melhor.
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